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Ideología e información: reflexiones acerca de las políticas de información en educación primaria en Uruguay (página 10)

Enviado por Fernando Montenegro


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Es por esto por lo que inserción crítica y acción ya son la misma cosa. Es por esto también por lo que el mero reconocimiento de una realidad que no conduzca a esta inserción crítica -la cual ya es acción- no conduce a ninguna transformación de la realidad objetiva, precisamente porque no es reconocimiento verdadero."

En el caso específico de la práxis bibliotecológica entendemos que "[…] refere-se às ações engendradas pelos profissionais de informação direcionadas ao crescimento e desenvolvimento humano, haja vista que o valor da práxis reside na sua função social. A partir do confronto com as análises filosóficas desses estudiosos, a práxis na filosofia materialista marxiana caracteriza-se, a priori, por seu significado humano. Não se explica e não se esgota na relação teoria X prática; contemplação X atividade; práxis X atividade. Emerge como resposta a questões essenciais: quem é o homem; o que é a sociedade humana social e como evolui. A existência é obra e criação do próprio homem, e a realidade uma totalidade concreta, um todo histórico, que não é só natural, mas também humano. O conhecimento desta realidade somente é possível, porque o homem, enquanto ser histórico, age objetiva e praticamente, a fim de captar sua essência. Neste movimento dialético, o homem constrói sua práxis e, ao mesmo tempo se autoconstrói, em um processo de construção transformador, contínuo e ininterrupto. Acrescentamos que tal processo de transformação é teleológico, isto é, concretiza-se mediante uma finalidade ou objetivo elaborado conscientemente pelo homem, como resultado final que se quer alcançar e que existe previamente em sua subjetividade. A práxis consolida-se como atitude humana real, transformadora da natureza e da sociedade, em que há prefiguração ideal do resultado real, e portanto, possui caráter consciente/ intencional. Há intrínseca relação entre o pensar e o agir, entre a teoria e a prática: a evolução da teoria está condicionada à prática. No entanto, se a prática determina a teoria, esta só se efetiva mediante a confirmação desta relação e de seu significado prático. Isto significa que a práxis não é tão somente práxis teórica, nem é prática tão-somente, mas relação teoria versus prática, que permite transformar natureza e sociedade." (Targino, 1997, p. 2)

Consecuentemente, "[…] adopting a form of library praxis would encourage reflection-in-action, informed by the theories and practices of the profession. One informs the other, and, therefore, one is equitable to the other." (Doherty, 2005-2006) Por ende, nuestra actuación profesional debe caracterizarse por su desarrollo de manera crítica y consciente, "[…] a partir da premissa irrefutável de que a praxis é, em sua essência, AÇÃO INFORMADA PELA RAZÃO […]" (Targino, 1997, p. 3), donde a la biblioteca le caberia el papel de ser escuela, "[…] incorporando toda a sua capacidade de reunir informações, selecionar e informar, sem reservas, o saber produzido, ao usuário de cada geração. Ao bibliotecário, caberia a responsabilidade de colocar à disposição do usuário todas as informações necessárias, principalmente, para as crianças não-alfabetizadas que, também, precisam aprender a lidar com a informações, confrontá-las e criticá-las. Este é um ponto fundamental na linguagem marxiana. Existe aí, o reconhecimento da importância da educação (informação) verdadeira e autêntica na vida das crianças cujo valor positivo consiste na apropriação da totalidade de possibilidades de domínio sobre a natureza e sobre o próprio homem." (Albuquerque Aquino, 1995)

Atendiendo a nuestra formación profesional, consideramos que "Es necesario, entonces, tener en cuenta la necesidad de la formación integral del biblliotecólogo, de la cual no se excluya el empleo de la tecnología como instrumento que ayuda a hacer más eficaz el proceso de acceso a la información y que, por lo tanto, permitirá establecer una relación más dinámica entre esa información y el quehacer destinado a promover el desarrollo social. Como parte de ese quehacer se destaca fomento del hábito de la lectura, actividad para la que los profesionales de la información generalmente no se encuentran debidamente preparados." (Casa Tirao, 2000, p. 14)

No obstante, "É evidente que a informação por si mesma não muda radicalmente uma situação, ou mesmo qualquer poder dominante. Acredito que o deslocamento da postura profissional de bibliotecários e educadores já se constitui uma configuração do movimento dialético, contraditório e de resistência às determinações que se consolidaram nas práticas humanas e institucionais ao longo do seu processo histórico. Creio que uma estratégia para repensar essa prática seria a de a Biblioteca não se posicionar apenas como disseminadora de informação, mas como centro produtor e socializador de informação de qualidade, face aos novos aperfeiçoamentos científicos e tecnológicos. Agindo, nessa direção, ela poderia recusar o papel de complementação e de apoio às pesquisas escolares e transmudar-se num recurso fundamental para as decisões curriculares, permitindo a atualização pedagógica dos professores, a aprendizagem dos alunos e a participação da comunidade." (Albuquerque Aquino, 1995)

Como sostiene Rebellato (199?), "La información es un elemento fundamental de poder y para tomar decisiones. El profesional no puede jamás negar información. Esto es importantísimo en el trabajo comunitario. El saber que voy construyendo a partir de la población tiene que fortalecer el poder de las comunicaciones y volver a la población. La dueña del saber que se produce es la población, no somos nosotros. Este me parece un punto clave porque marca todo un estilo de trabajo con la comunidad. El famoso tema de la devolución. No me gusta la palabra devolución, prefiero hablar de la construcción de un saber conjunto. Es un tema que se resuelve mal en el trabajo con la comunidad, a veces Cero piensa que después de trabajar basta hacer una especie de resumen de todas las cosas y que ahí termina todo. La devolución debería ser la generación de un espacio de diálogo nuevo, no es que yo devuelvo y termina mi relación con la comunidad; es la posibilidad de construir un espacio de diálogo nuevo con la comunidad -con la población, el sindicato, la cooperativa– para seguir avanzando en el desarrollo de la propia autonomía como orientación fundamental del trabajo."

En dicho contexto, "[…] la formación de las alumnas y de los alumnos estará orientada hacia el empleo de la información como medio para alcanzar niveles de profundidad en la obtención del conocimiento, sin poner como prioridad la cantidad de información sino más bien la posibilidad de conocer un asunto desde diversos puntos de vista, lo que favorecerá la formación del espíritu crítico y evitará el aprendizaje memorístico o la visión parcializada de los temas. Los estudiantes deberán alcanzar la capacidad de analizar la información lo que le permitirá comparar versiones, organizar el conocimiento obtenido y llevarlo al plano de la discusión con sus compañeros de grupo." (Casa Tirao, 2000, p. 12-13)

Recapitulando, consideramos que el bibliotecólogo como verdadero agente social necesita asumir un compromiso con la sociedad, y que "[…] tal compromisso só

se efetiva quando ele é capaz de interiorizar o processo de reflexão => ação => reflexão. É preciso ser capaz de, estando no mundo, saber-se nele. A possibilidade de

reflexão sobre si mesmo, sobre seu estar no mundo, associada indissoluvelmente à sua

ação sobre o mundo é condição sine qua non para que assuma tal compromisso social,

nas palavras de Freire, para quem "Somente um ser que é capaz de sair do seu contexto, de`distanciar-se' dele para ficar com ele; capaz de admirá-lo para, objetivando-o, transformá-lo e, transformando-o, saber-se transformado pela sua própria criação; um ser que é e está sendo no tempo que é o seu, um ser histórico, somente este é capaz, por tudo isto, de comprometer-se".

Porém, se ação e reflexão, como elementos intrínsecos à práxis, expressam a maneira humana de existir, sobrevivem elas próprias condicionadas à realidade em que está inserido o indivíduo. Isto é, da mesma forma que não há homem sem mundo ou mundo sem homem, não há reflexão e ação fora da relação homem => realidade. Tal relação acarreta a transformação do mundo, cujo produto, por sua vez, condiciona tanto a ação como reflexão. E através de sua experiência nessa relação que o homem desenvolve ou cerceia seu poder de ação => reflexão, perfazendo ciclo contínuo em que a realidade consolida-se como elemento facilitador ou obstruidor do atuar e pensar do ser humano, delimitando seu nível de compromisso com a humanização dos homens, o que pressupõe, de conformidade com a Filosofia da Práxis marxiana, plena integração do profissional ao sistema político-econômico-social em vigor. Aqui, vale ressaltar que o profissional, antes de ser profissional, é ser humano, e único. Quem é descomprometido ou descompromissado enquanto profissional, decerto o é como indivíduo, haja vista a impossibilidade da dicotomia compromisso enquanto homemi X compromisso enquanto profissional." (Targino, 1997, p. 5)

Por ende, "Lo que debe quedar claro, entonces, es que nosotros trabajamos con gente, con comunidades ávidas de conocimiento, y no con libros y máquinas para transferir información. Y trabajamos para construir nuestra propia existencia, para construir nuestra propia realidad y no para padecerla o adaptarnos a ella. Es decir, trabajamos para superar el discurso inmoral, perverso y absurdo de los dominadores que ejercen el poder, y desde nuestras prácticas bibliotecarias en el espacio de las luchas sociales, culturales y políticas, contribuir a la transformación de una realidad que nos tiene desencantados y desesperanzados. Porque nuestra responsabilidad en tanto intelectuales es desafiar a la perversidad, a la arrogancia de los que creen tener el poder de aplastar y excluir sin vergüenza. Y esta postura está fundada en la esperanza, que es lo que nos permite vivir plenamente como seres humanos." (Lopera, 2006)

En este sentido, la construcción de la "Bibliotecología de la Esperanza" a la que apunta Lopera, debe nutrirse de nuestro pensamiento autóctono, encarnado en los valores éticos, políticos y libertarios de Paulo Freire y de nuestro José Luis Rebellato.

"Una ética de la autonomía y de la libertad recurre al concepto de autoridad basado en la confianza. Quien ejerce la autoridad no necesita intimidar, ni explotar ni amenazar. La autoridad crece en la medida en que se somete a la crítica y al control. El concepto de poder cambia substancialmente, transformándose en un poder que despierta los poderes de los actores sociales; por ello mismo, el poder circula, tiene carácter provisorio, reclama constantemente participación activa. La educación adquiere relevancia, no como proceso de sumisión a la autoridad, sino como desocultamiento del poder que la autoridad del educador pretende ejercer sobre los educandos. Un proceso lento, arduo, donde se produce un pasaje de la negación de la propia situación de opresión a su propio reconocimiento. […] La autonomía supone, pues, un proceso de autoanálisis y una búsqueda prolongada y conflictiva sustentada en el econocimiento del otro y en el auto-reconocimiento, así como en la recuperación del valor de la dignidad. Autonomía y dignidad de hombres y mujeres nuevos, de comunidades y pueblos nuevos." (Rebellato, 2000, p. 64-67)

En conclusión, tanto el sistema bibliotecario como el educativo, tienen la gran responsabilidad de incidir en el proceso de transformación de las estructuras sociales, debiéndonos convertir, parafraseando a Rebellato, en investigadores de la esperanza y no de la resignación.

"Cipriano,

yo pienso que el alfabetizador

no es sólo el que enseña a leer libros

de ciencias, historias, filosofías

y tantas cosas exóticas

de que habla la gente.

Hermano,

yo pienso que

alfabetizar es enseñar a leer

en los ojos

el dolor de los pueblos,

la enfermedad de los niños,

la angustia de la mujer que pare en la calle,

la tos del minero que escupe y mancha de sangre

la estatua de la libertad newyorkina.

Hay que aprender a leer

el hambre que toca a la puerta,

el frío que va por la calle,

la oscuridad del que busca

y no encuentra.

Cipriano,

yo pienso que

primero debemos alfabetizar

a los que saben leer libros,

pero no saben leer el dolor de los hombres." (Zavala , 199? Citado en Pérez Esclarin, 1997, p. 4)

4.1. PENSANDO ACERCA DE UNA ALFABETIZACIÓN INFORMACIONAL HUMANIZANTE

El ensayo como modo de exposición debate ideas sobre asuntos de actualidad en el marco de teorías científicas, discute los aportes realizados últimamente en una disciplina o esboza nuevas ideas que pueden inspirar posteriores investigaciones.

Al ser este un trabajo ensayístico, los autores reconocemos los alcances y las limitaciones del mismo, y en virtud de ello reafirmamos que con el mismo no pretendemos establecer verdades absolutas ni mucho menos, sino por el contrario, explorar dentro de la disciplina nuevas formas de acercamiento a la realidad y a nuestro objeto de estudio.

Las consideraciones realizadas en el mismo pretenden apuntar a un proceso mayor y decisivo: una propuesta de educación alternativa para Uruguay, y porque no, para América Latina. Esta educación basada en la concientización social requiere de un Bibliotecólogo políticamente involucrado en los procesos de planificación y ejecución de Políticas de Información libres y liberadoras, sustentadas en una alfabetización informacional humanizante.

Este proceso de alfabetización se nutre de la "Educación Problematizadora" freireana y en los conceptos delineados por Rebellato de "Democracia Radical" y "Educación Popular Liberadora", como forma de alcanzar la "Bibliotecología de la Esperanza" esgrimida por Lopera.

En este sentido, la alfabetización informacional humanizante constituye una alternativa posible y real para todos quienes vivimos subyugados al sistema opresor dirigido por la clase hegemónica.

Esta clase, a decir la burguesía, impulsa hoy en día un nuevo modelo social denominado "Sociedad de la Información" -o más bien "capitalismo cognitivo", en términos de Vercellone-, erigiéndola sobre las bases de libertad e igualdad. No en vano cabe recordar, que estas mismas premisas fueron las que llevaron a la burguesía -luego de cruentas luchas de clases- a interrumpir el movimiento ascendente de las aristocracias y concluir con la forma monárquica de Estado, liberándonos de la tiranía de los reyes para convertirnos en sus esclavos.

La "Sociedad de la Información" como construcción burguesa constituye una falacia, ya que el propio discurso que nace de una estructura directamente la niega.

Este discurso, sostenido por los gobiernos neoliberales, cualquiera sea su tipo, responde sin lugar a dudas a los intereses de la clase que ostenta el poder del Estado.

El Estado, como organización política de la clase dominante, materializa su discurso a través de la planificación y ejecución de las Políticas Públicas. Dentro de las mismas, merecen nuestra especial consideración aquellas que refieren a la Educación Primaria, y más precisamente, a las Políticas de Información insertas en éstas.

La importancia otorgada a las mismas radica en el hecho de que la escuela constituye el principal AIE mediante el cual la burguesía transmite su ideología y reproduce la explotación de clase.

La educación, pretendidamente igualadora e inclusiva, promueve la reproducción de la sociedad en clases a partir de las políticas impulsadas tanto desde los gobiernos nacionales como así también desde organismos capitalistas globales -BM y FMI-.

Del mismo modo, tanto la UNESCO como sus organismos conexos, "naturalizan" las condiciones de explotación, exclusión y muerte de miles de seres humanos bajo el discurso cohesivo homologado por los países capitalistas avanzados.

En efecto, como consecuencia de la revolución tecnológica centrada en las tecnologías de la información, el nuevo orden mundial de la información no constituye ni más ni menos que la máscara del nuevo orden económico mundial, donde "la información como instrumento de dominación y sumisión", utilizando los términos de Rodrigues Hermes de Araújo, pasa a tener un valor como mercancía inimaginable.

La información, al adquirir su carácter de mercancía como objeto de tráfico, se convierte en la nueva célula económica de la sociedad burguesa.

Este valor, que divide a los países del mundo en info-ricos e info-pobres, es controlado a su vez por las burguesías nacionales y transnacionales, que ven en ella el medio para perpetuar su condición de clase explotadora, ya que la liberación y emancipación de un individuo son imposibles si el mismo no posee la conciencia histórica necesaria de su condición de ser humano inacabado.

De esta forma, el libre flujo de información se convierte en la piedra de toque del actual sistema, donde la posibilidad de acceder o no a determinada información va a depender de cuanto podamos pagar por ella en el mercado, en el cual también es artículo de oferta nuestra educación.

En el sistema capitalista todo se compra y se vende, incluso la fuerza de trabajo humana, del modo que la misma reviste el carácter de mercancía.

En este entendido, el Tercer Mundo se convierte bajo el capitalismo en un ejército de mano de obra barata permanente, ya que las políticas planificadas por los países dominantes son ejecutadas en los países subdesarrollados a partir de la intervención de los organismos internacionales, portavoces mundiales de la ideología dominante.

Ante esta situación de dominio ideológico, materializado en reformas educativas y directrices para elaboración de políticas, se torna imperiosa la búsqueda de soluciones alternativas orientadas en el pensamiento autóctono.

En consecuencia, la alfabetización informacional humanizante, visualizada desde una perspectiva marxista, se convierte en la firme base sobre la que se debe erigir un nuevo modelo de sociedad, sin clases sociales, sin explotación y sin propiedad privada sobre los medios de producción. Estamos hablando de una sociedad construida a partir de la educación en el trabajo y no de la educación para el trabajo, de una sociedad afianzada en la educación politécnica, donde no exista división entre el trabajo manual y el trabajo intelectual, donde el educador al mismo tiempo que educa es educado, reconociendo la importancia primordial que posee la Tercera Tesis sobre Feuerbach planteada por Marx.

La búsqueda de alternativas necesita de un profesional comprometido, respondiendo a los intereses de clase que deben de guiar sus actos, erradicando de una vez y para siempre el manto de "neutralidad", que desde las elites intelectuales pretende esconder la afinidad de ciertos sectores -los más influyentes- de la profesión para con el establishment.

Este discurso "imparcial" que transmite la imagen de un profesional apático e inconmovible ante las condiciones de opresión de las que el mismo es prisionero, es sólo la cara visible de una realidad oculta, ya que el discurso de los máximos exponentes individuales o colectivos de la disciplina no es mas que la inculcación ideológica de la que son presa muchos de los nuestros, los cuales no son más que lacayos de los intereses de la clase burguesa, o en términos de Civallero, en "cómodos peones" del sistema vencedor.

Siendo así, la ideología transmitida desde los AIE, de los cuales la biblioteca forma parte, es inculcada por estos profesionales comprometidos con el status quo, defendiendo los preceptos liberales de igualdad, libertad y democracia que han pautado la historia de nuestro campo disciplinar, el que siempre ha estado ligado a la coerción ideológica, legitimando los intereses hegemónicos, y por lo tanto, sometiendo al proletariado a la estructura de dominación.

Ante ello anteponemos nuestra concepción del profesional político, actor social involucrado en los procesos de concientización y emancipación social indispensables para alcanzar una sociedad para todos y para todas, una sociedad de hombres y mujeres nuevos.

De esta manera, es claramente observable la función de dominación ejercida por el Bibliotecólogo desde los AIE, donde las posibilidades de acceso y aprehensión de la información contribuyen a reproducir las relaciones sociales de producción, en el entendido de que la misma contribuye por un lado a la formación de la fuerza de trabajo, y por otro contribuye a la inculcación de la ideología burguesa.

Del mismo modo, las prácticas bibliotecológicas se encuentran ligadas a la reproducción de las relaciones de producción capitalista contribuyendo tanto a reproducir materialmente la división en clases, como también a mantener, a imponer las condiciones ideológicas de las relaciones de dominación y de sumisión entre las dos clases antagónicas.

La coerción ideológica que pauta el accionar del profesional Bibliotecólogo es muy similar al que ejercen los maestros en las escuelas, ocupando un lugar de considerable importancia en la superestructura del modo de producción capitalista, ya que inculcan la ideología dominante sobre la base de la formación de las fuerzas de trabajo.

Entonces, la información -constituida en el objeto material y formal de la bibliotecología- que transmite el Bibliotecólogo es, hasta hoy, entendida como la asimilación de contenidos humanos esenciales, seleccionados por la clase en el poder y que asegura la reproducción social de esa propia clase.

En contrapartida, consideramos que todo el trabajo realizado en una biblioteca o en cualquier centro de información -recuperación, organización, almacenamiento, clasificación- se debe realizar con un solo fin: proporcionar un servicio a un usuario con necesidades no satisfechas, y hoy esas necesidades no son otras más que la formación de una conciencia crítica que conduzca al empoderamiento social.

En este sentido, nos cabe la responsabilidad de atacar los problemas de fondo que atañen a nuestra sociedad -llámense éstos pobreza, exclusión, explotación, etc.- desde una perspectiva totalizante, es decir, desde la alternativa que nos ofrece el materialismo histórico-dialéctico, que abarca en una concepción única toda la compleja red de fenómenos de la naturaleza, de la sociedad humana y del pensar.

Esta visión dialéctica desconoce las falsas fronteras artificiales erigidas por el empirismo positivista -o, en términos de Cheroni el "pensamiento científico burgués"-, cuya finalidad es la constitución de la diversidad de los saberes como separados y compartimentalizados e imposibilitar una reconstrucción teórica de la totalidad sociohistórica, y por ende contribuir a la reproducción del sistema hegemónico.

Dicho sistema hegemónico, donde el capitalismo está sufriendo un proceso de reestructuración profunda -recordemos que el crecimiento del capitalismo no es continuo, sino cíclico-, caracterizada por una mayor flexibilidad en la gestión, la descentralización e interconexión de las empresas, la nueva relación de poder del capital frente al trabajo, el nuevo papel del Estado provocando la integración global de los mercados capitalistas, acentúa cada vez más el desarrollo desigual no solo entre norte y sur, sino que también abarca a los segmentos y territorios dinámicos de las sociedades que corren el riesgo de convertirse en irrelevantes para el sistema.

La globalización, convertida en el nuevo símbolo de la modernización, se publicita y se mercadea como una condición sine qua non, como "una realidad inmodificable" en términos de Rebellato. La internacionalización del capital debe tender, como decía Marx, a la conquista de toda la Tierra, y su mercado a movilizarse de un lugar a otro en un mínimo de tiempo.

En efecto, la globalización existe y se extiende a través de las tecnologías de la información, de la producción, de los servicios y de la cultura, traduciéndose en dominación económica, financiera, educativa, industrial, tecnológica, militar, cultural, ambiental y política.

El actual proceso de globalización económica va acompañado de un modelo general de pensamiento: el neoliberalismo.

El neoliberalismo es una forma histórica del capitalismo. Es una ideología que justifica y promueve la concentración de riquezas en las manos de unos pocos, logrando su hegemonía bajo una democracia donde lo social juega un papel irrelevante, producto de la derrota político, militar e ideológica del movimiento popular, promulgando la inexistencia de alternativas para sus principios, y que el mundo en su totalidad, tiene que adaptarse a sus normas.

Su hegemonía ideológica adquiriere una desacostumbrada intensidad en América Latina, cada vez más sometida a los intereses de las clases dominantes y resignando grados importantes de soberanía nacional ante la superpotencia imperial, la burguesía transnacionalizada y sus "instituciones" guardianas: el FMI, el BM y el régimen económico que gira en torno a la supremacía del dólar.

En nuestra opinión, estos procesos acentúan la desigualdad económica y social no sólo a nivel mundial sino también nacional, ya que no sólo ensanchan cada vez más las brechas que dividen a los países entre desarrollados y subdesarrollados, sino también las diferencias entre ricos y pobres en cada Estado-Nación.

Por ende, la búsqueda de alternativas se torna hoy más que nunca en una tarea imperiosa a emprender contra la marginación, exclusión y explotación a que somos sometidos diariamente por la subordinación a un sistema hegemónico que no nos plantea ningún tipo de soluciones y que, por el contrario, promueve la descarada acumulación de riquezas en manos de la burguesía, de la clase que nos liberó para esclavizarnos.

Convenimos resaltar una vez más que no hay emancipación posible sin educación liberadora, educación ésta que debe tener su base en el acceso irrestricto del sujeto a toda la información necesaria que garantice la toma conciencia de su situación social, del mundo en que está inserto, y su auténtica liberación.

Esta visión de la educación como práxis implica la reflexión y la acción transformadora sobre y en el mundo, es decir, la transformación de la realidad.

En este contexto, inscribimos la alfabetización informacional humanizante como pieza clave de un proceso que nos conduzca a liberarnos de la tiranía de las clases explotadoras, no para invertir la pirámide social, sino para comenzar a construir una sociedad realmente justa, sin explotados y sin explotadores, una sociedad de todos y de todas.

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