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O princípio do respeito à pessoa e o problema da identidade pessoal e genética do ser clonado

Enviado por hogemann


Partes: 1, 2

    1. Abstract
    2. Identidade pessoal e genética do ser humano
    3. Problemas de ordem moral e ética
    4. Em busca do modelo do equilíbrio
    5. Conclusão
    6. Bibliografia

    Abstract

    O presente ensaio tece algumas considerações a respeito da discussão que envolve princípios fundamentais constitucionais de primeira grandeza como o do respeito à pessoa humana e o da liberdade de pesquisa para o cientista, no que pertine à possibilidade da clonagem humana, bem como insere novas discussões, só possíveis como decorrência dos avanços biotecnológicos, até então só imagináveis como fruto da ficção científica de escritores e cineastas de vanguarda.

    The present assay intends to weave some theoretical considerations regarding so apaixonante quarrel that involves basic principles constitutional of first largeness as of the respect to the person the human being and of the freedom of research for the scientist, in that pertine the human cloning debate, as well as inserts new quarrels, only possible as result of the biotechnological advances, until then only imaginable as fruit of the scientific fiction of writers and cineastas of vanguard.

    El actual análisis se prepone tejer algún consideraciones teórico con respecto a la pelea tan apaixonante que implica los principios de base constitucionales del primer grandeza en fecha el respecto a la persona el del ser humano y de la libertad de la investigación para el científico en ese pertine del clonagem humano, así como nuevas peleas, sólo es posible como resultado de los avances biotecnologicos, hasta entonces solamente imaginable como la fruta de la ficción científica de programas de escritura y cineastas de la vanguardia.

    Introdução

    Diante de assunto gerador de uma enormidade de controvérsias qual sejam, as pesquisas em torno da clonagem humana, surgem argumentos contrários e favoráveis. Deslumbram-se daí dois modos de abordagem do tema: "um que assusta ou mesmo repugna pelos possíveis maus usos e devastadores resultados atingindo a dignidade humana; e outro que pode entusiasmar pelas possibilidades que abre exatamente em favor da qualidade da vida humana".

    A possibilidade objetiva de se criar um ser humano através de método não sexuado coloca na ordem do dia uma questão que se revela assustadora para uns e instigadora para outro : o problema da identidade entre doador de material genético e um possível clone deste.

    1. O professor e pesquisador Fermin Roland Schramm alinha-se com os que defendem a existência de uma distinção objetiva existente entre dois tipos de identidade: a identidade genética (ou biológica) e a identidade pessoal (ou antropológica).A primeira resultante do fato de o indivíduo ser um organismo biológico, estudado pelas ciências biológicas. A segunda é resultante do fato de o indivíduo ser racional e autônomo, ter consciência própria, ou seja, ser uma pessoa estudada pelas ciências humanas e pela filosofia. E conclui:

      "Assim, um clone perfeito pode ser idêntico a seu ‘genitor’ em termos biológicos (pois compartilha o mesmo DNA), mas não do ponto de vista ‘pessoal’. A Segunda condição exigiria uma sinergia altamente improvável de inúmeras condições idênticas: o mesmo tipo de experiências, o mesmo tipo de ambiente e uma coincidência no espaço-tempo com o ‘outro’, algo impossível tanto do ponto de vista físico quanto do lógico. (…) Usando a linguagem da lógica moderna, diz-se que dois indivíduos (o ‘clonável’ e o ‘clonado’) podem ter a mesma identidade genérica, definida pelas características comuns à mesma classe de ‘objetos’ Homo sapiens sapiens, mas nunca terão a mesma ‘identidade específica’, ou ‘ipseidade’, um conceito filosófico, antropológico e psicológico

      Portanto, um clone de Chopin, não será necessariamente um novo Chopin, pois "ao clonar características genéticas, clona-se a biologia do indivíduo, não sua personalidade. Esta certamente será influenciada pela biologia, mas não pode ser reduzida a ela. Assim, esse conjunto de identidade formado pelo eu mais suas circunstâncias, (…) constitui a ‘pessoa’, necessariamente distinta do organismo biológico pertencente à espécie Homo sapiens sapiens".

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